Historicamente, várias denominações cristãs têm usado palavras como “ofertar” e “apoiar” para descrever os fundos que contribuem para empreendimentos relacionados a missões locais e globais. Esses termos certamente têm seu lugar. Afinal, ofertar e apoiar gratuitamente é um conceito bíblico (Pv 11:24; 2Co 9:7). Atualmente vivemos em uma época que se questiona se realmente levamos o conceito de “ofertar livremente” longe demais.

Ou seja, nos tornamos muito negligentes em como nossa oferta é usada para fazer diferenças profundas e duradouras? Somos perseverantes nas ofertas mensais ou em um momento de dificuldade elas são a primeira opção a ser cortada de nossa lista? Sinceramente, não podemos ofertar pensando apenas no presente, no socorro imediato, mas sim em uma oferta recorrente que irá gerar transformação real no futuro. Se assim não for feito, não conseguiremos alcançar o objetivo pretendido.

Maioria dos projetos missionários levam meses ou até mesmo anos até que os primeiros frutos aconteçam. Um projeto de evangelização de muçulmanos não terá êxito com menos de 6 a 7 anos em média. Se trabalhamos com famílias ou crianças, estamos construindo um futuro que talvez plantaremos e regaremos hoje, mas os resultados provavelmente só veremos nas próximas gerações.

Diante disso, INVESTIR faz todo sentido e nos mostra que precisamos aplicar nossos recursos no reino, tendo em vista um retorno futuro além de que nossos olhos possam enxergar. Não falamos aqui de lucro, mas sim de vidas e comunidades transformadas. Certamente na maioria das vezes não veremos resultados imediatos e palpáveis, mas saberemos que todo investimento retornará no tempo oportuno de Deus.

E mais, quando investimos em algo, não importa o momento, se de prosperidade ou escassez, mas o investimento sempre será uma prioridade que certamente em algum momento seremos recompensados.

Por Miss. Pedro Rêgo